terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Dor
Quem não conhece a dor?
Companheira constante da vida, sempre a espreita.
Escondida até debaixo do cobertor.
Chega mesmo sem ser convidada e nunca faz desfeita!
A dor aparece em doses cavalares ou homeopáticas.
Na superfície do corpo, ou nas profundezas da alma.
Não faz a menor questão de ser simpática.
É sempre muito constante, nunca perde a calma.
Inevitável companheira de viagem por terras áridas ou férteis
Companheira traiçoeira nas noites de solidão.
Irrompe até mesmo as pálpebras anestesiadas e inertes.
Espreita os momentos mais felizes.
Lembra que a vida não é em cores ou preto e branco.
Forja-se à sua conveniência em novos tons e matizes.
André
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Um comentário:
Um soco no estômago pra lembrar que a vida é efêmera e, quando a dor não espreita, vale a pena celebrar. Doçura ardida. Beleza inóspita. Pensamento selvagem.Adorei.
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