sábado, 3 de dezembro de 2011
Um breve desabafo!
Nada será como antes
A dinâmica das coisas adquire novas proporções
O insuportável barulho dos ponteiros do relógio não param
Só seguem em uma mesma direção
Morremos a cada segundo
Vivemos a cada segundo
E de que vale a vida e suas grandes piadas
O "tudo" hoje, amanhã é "nada"
Cruel sucessão de horas frias e nefastas
Cruel desespero e mágoa
Crua, nua e desaforada vida
Ao enxergarmos o mundo com os óculos adequados
Percebemos que vivemos atolados
Numa eterna prisão de mentiras, dor e lágrimas.
André
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