sábado, 31 de dezembro de 2011

Tempo


O tempo em seu constante caminhar dos ponteiros do relógio
nos traz angústias, medo e dor.
Uma realidade objetiva que constatamos no cotidiano
ou simplesmente pelas insistentes rugas que aparecem.


Hoje o belo é o efêmero.
O prazer a qualquer custo sobrepõe-se,
as sérias questões humanas são deixadas de lado 
pelo grande e poderoso imediatismo.


Retiro-me em busca de um tempo mais agradável
algo que pulse no mesmo compasso de meu ser
longe dos grandes centros de consumo, retiro-me.


Uma semana exclusivamente minha é o que preciso
para que o pulsar de meu corpo entre em compasso com o pulsar do tempo; tempo... tempo... tempo...


                                                                                                                                André

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