domingo, 25 de dezembro de 2011



Essência

Aparente cegueira 
Escuridão mórbida e soturna
Derradeiro dia, finda o reluzir da alma
Quase me acalma

Solto, louco, perdido no mundo
Ao mesmo tempo acorrentado ao passado,
Será uma escolha inevitável?
Ou simplesmente imponderável?

Já não sinto meus pés tocarem o chão.
Flutuo entre móveis empoeirados, 
esquecidos pelo tempo em um grande quarto escuro.

Em meio a devaneios turvos 
iludo-me e rezo, peço e imploro
libertai-me das amarras de teu ser.
                                                                                  André

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